ZooPark

Sobre

Desde 1958, a Fundação Parque Zoológico de São Paulo, por meio de suas unidades, Zoológico, Zoo Safári, Divisão de Produção Rural (Fazenda Zoo), CECFAU e mais recentemente, o CRAS-PET, vem atuando em prol dos animais e do meio ambiente, cujo foco é gerar conhecimento, desenvolver pesquisas e estabelecer procedimentos e práticas que promovam a conservação da biodiversidade, além de despertar a consciência ambiental da população.

Inserido no PEFI – Parque Estadual das Fontes do Ipiranga – considerado o maior fragmento florestal de Mata Atlântica em área urbana na região metropolitana da cidade de São Paulo, o Zoológico e o Zoo Safári acolhem algumas das nascentes do riacho do Ipiranga e abrigam dezenas de espécies da fauna nativa, algumas ameaçadas de extinção. Para fortalecer e garantir seu compromisso com o meio ambiente, a Fundação implantou, em 2006, um Sistema de Gestão Ambiental em suas unidades, o que resultou na obtenção da certificação ISO 14001. Mais recentemente, conquistou outra certificação: a ISO 9001 que visa o aperfeiçoamento dos processos, o bem-estar-animal, uma visitação de qualidade e a satisfação de seus visitantes.

Vista Aérea
Foto: Vista aérea do PEFI. Acervo Zoo/SP

Com uma área de aproximadamente 825.000 m², o Zoológico e o Zoo Safári, além de abrigar as espécies nativas, mantém uma população com cerca de 2.200 animais representados por inúmeras espécies de mamíferos, aves, répteis, anfíbios e invertebrados. Dentre estes animais encontram-se espécies bastante raras e ameaçadas de extinção, como a arara-azul-de-lear, tigre-de-bengala branco, três das quatro espécies de micos-leão (mico-leão-preto, mico-leão-de-cara-dourada e mico-leão-dourado), rinocerontes, dentre outros.

Vinculado à Secretaria de Infraestrutura e Meio Ambiente do Estado de São Paulo, o Zoo recebeu desde sua abertura, mais de 92 milhões de visitantes, atendendo por ano um público de mais de 1 milhão e 300 mil pessoas.

Para manter todas as suas atividades, a Fundação conta com uma equipe de aproximadamente 320 funcionários efetivos, distribuídos nas áreas: técnica, administrativa e operacional, além de colaboradores nas categorias de estagiários, aprimorandos e voluntários. É com o esforço coordenado dessa equipe que a Fundação busca a conservação da fauna silvestre. Dentre estas áreas algumas são extremamente importantes para a manutenção da vida.

A Divisão de Veterinária que é composta principalmente por veterinários, tratadores, enfermeiros e técnicos de laboratório, é responsável pela saúde dos animais. A equipe desta área realiza vacinações, quarentenas, exames e cirurgias, além de atendimentos clínicos e odontológicos. Conta ainda com um programa de medicina preventiva.

Na equipe da Divisão de Ciências Biológicas, subdividida nos setores de Aves, Mamíferos e Répteis, os biólogos são responsáveis pelo manejo reprodutivo, exposição e demais cuidados com as espécies mantidas em cativeiro. Em conjunto com a equipe de biólogos e tratadores do parque, o PECA – Programa de Enriquecimento Comportamental Animal, visa garantir o bem-estar dos animais.

Para que haja eficiência no trabalho dos técnicos e garantia da saúde dos animais, uma dieta variada e equilibrada é muito importante. Por isso, o cardápio de cada um deles é elaborado por profissionais e preparado cuidadosamente pela equipe da Divisão de Nutrição Animal. Esta área recebe anualmente cerca de 1.500 toneladas de alimentos com excelente qualidade biológica e altos valores nutritivos, produzidos na Divisão de Produção Rural.

Fazenda do Zoo
Fazenda do Zoo. Foto: Acervo Zoo/SP

Em 2015 foi inaugurado o CECFAU – Centro de Conservação de Fauna Silvestre do Estado de São Paulo, um avançado centro de estudos voltado para a conservação de espécies ameaçadas de extinção, localizado em uma área de 80 mil m², dentro da Fazenda do Zoo, em Araçoiaba da Serra/SP.

A pesquisa científica também faz parte do processo de evolução da Fundação, que tem parceria com a UNIFESP para detecção e prospecção de micro-organismos de interesse biotecnológico em sua compostagem. Tanto que, em 2018, a Fundação foi reconhecida pelo Governo do Estado de São Paulo como Instituição Científica e Tecnológica do Estado de São Paulo (ICTESP). Isso porque o Zoo vem desenvolvendo ao longo de sua trajetória, diversos projetos de pesquisa em áreas como, genética, microbiologia, reprodução, educação ambiental, meio ambiente entre outras, conduzidos pelo Departamento de Pesquisas Aplicadas, com foco na conservação da biodiversidade.

Com mais essa conquista, o crescimento da Fundação como Instituição Científica será exponencial através de seu Núcleo de Inovação Tecnológica (NIT), na busca por novos produtos, técnicas para diagnósticos em animais silvestres, pesquisas ambientais, parcerias público-privada, além de novas patentes biológicas e outras ações.

Mais recentemente, em janeiro de 2020, a Fundação Parque Zoológico de São Paulo assumiu a gestão do CRAS-PET, Centro de Recuperação de Animais Silvestres (CRAS) localizado no Parque Ecológico do Tietê (PET) por meio de um instrumento de cooperação técnica celebrado entre a Secretaria de Infraestrutura e Meio Ambiente do Estado (SIMA) e o Departamento de Águas e Energia Elétrica (DAEE), visando elevar a gestão dos serviços públicos relacionados à fauna e educação ambiental. Situado no Parque Ecológico do Tietê (PET), o CRAS tem por objetivo acolher, cuidar e reabilitar animais silvestres oriundos do tráfico por meio de apreensões.

Todo esse trabalho, que tem garantido a existência da Fundação, não teria sentido sem a educação ambiental. Por meio de seu Programa de Educação Ambiental e Inclusão Social, que aproxima a população dos trabalhos desenvolvidos pelas diversas áreas, o Zoológico busca despertar a consciência ecológica de seus visitantes, principalmente das crianças, em prol da conservação da biodiversidade.